Micareta de Feira 2025

Autor: Ordachson Gonçalves

Author name: Ordachson Gonçalves

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Naldinho e Leo Rios levam sofrência pra avenida no último dia da Micareta

Com uma lata de cerveja na mão e o gingado orgânico, o público caiu no ritmo da dupla Naldinho e Leo Rios neste domingo (21), último dia da Micareta de Feira. Os cantores, que já integraram as bandas Os Clones e Asas Livres, são conhecidos como “os homens sem coração”. Apesar de não serem nascidos em Feira de Santana, os artistas mostram a sintonia e o carinho pela Princesa do Sertão. Não é à toa que a dupla é presença confirmada quando se trata da Micareta. O folião acompanhou a sofrência do início ao fim. Sucessos como “Pra lembrar de mim”, “Book Rosa”, “De garrafa em garrafa” e “Tudo foi engano” fizeram parte do repertório.

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Tambores Urbanos resgata raízes ancestrais na avenida

Ao ritmo envolvente do afro pop, o bloco Tambores Urbanos desfilou pelo circuito Maneca Ferreira no último dia da Micareta de Feira, este domingo (21), inundando a avenida com cores vibrantes e adereços reluzentes. Guiando os foliões ao som contagiante do reggae, o bloco resgatou as raízes ancestrais africanas este ano, com o tema “Tambores que Falam”, reafirmando seu compromisso com a valorização da cultura afro-brasileira nesta que é a maior festa carnavalesca fora de época do país.

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Quixabeira da Matinha leva samba de roda para o circuito Maneca Ferreira

O samba de roda chegou com tudo no Circuito Maneca Ferreira com a Quixabeira da Matinha no início da noite deste domingo (21), último dia oficial da festa. Com homenagens ao fundador do grupo, Colerinho da Bahia, e à comunidade Quilombola, considerada pelo vocalista Galdino Oliveira Souza, mais conhecido como Guda da Quixabeira, um símbolo da resistência na Princesa do Sertão. “Domingo de Micareta tem que ter o samba de roda. Caso contrário, a festa não valeu a pena”, brincou Guda destacando a presença de moradores dos quatro cantos da cidade, o que revela que o gênero abrange os mais diversos públicos, de todas as idades. O grupo feirense, que leva alegria por onde passa e bota todo mundo pra mostrar que tem samba no pé, é uma das atrações mais esperadas pelos amantes da cultura popular de raiz nordestina.

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“A primeira e melhor do mundo”, declara É o Tchan sobre a Micareta

Com muito remelexo, o público relembrou antigas coreografias que fizeram sucesso nos anos 90 com o grupo É O Tchan, na noite deste domingo (21), no circuito Maneca Ferreira. O grupo baiano comandado por Beto Jamaica e Compadre Washington contagiou a avenida Presidente Dutra, neste último dia de folia, com os hits “Dança do põe, põe”, “Quebradeira”, “Segura o Tchan”, entre tantos outros sucessos que colocaram os foliões para caírem na dança. “Os melhores da Bahia, o senhor trouxe para a Micareta. Muito obrigado, prefeito. O senhor está de parabéns”, destacou Beto Jamaica ao cumprimentar o gestor municipal, Colbert Filho. Na sequência o cantor enfatizou que “a primeira e melhor de todas é a Micareta de Feira”.

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Som do Grupo Panela do NC anima foliões no Palco Reggae Vibes

O samba e o pagode de mesa, além de axé, do grupo Panela do NC animaram a “tardezinha” de quem curtiu o Palco Reggae Vibes Jota Morbeck, neste domingo (21), último dia de Micareta. No local a presença de casais, mulheres e crianças que vivenciaram o clima de tranquilidade e animação. A foliã Maria Clarice Almeida, de 59 anos, estava na companhia de amigas e familiares. Demonstrando no remelexo do corpo que tem samba no pé, elogiou a programação do palco. “Está uma maravilha. Viemos curtir a tarde de domingo nessa tranquilidade”.   Panela do NC foi uma das primeiras atrações do Palco Reggae Vibes deste domingo. Ainda tem muita atração para subir ao palco até a madrugada de segunda-feira (22).

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Foliões querem curtir cada metro quadrado do circuito

Um local estratégico e privilegiado para quem curte a Micareta é na concentração. É aí que as atrações iniciam os desfiles recebendo de foliões a energia para seguir o percurso até a dispersão. Neste domingo (21), último dia de festa, um grande número de foliões marcou presença neste espaço, onde também estão localizados os barracões universitários e o palco after. São aqueles que querem curtir cada metro quadrado da avenida. A dona de casa Deise Nascimento, 26, estava na companhia do marido e dos dois filhos, Luan, 7, e Eduardo, 6. “Aqui a gente aproveita a saída dos trios e curte a festa na tranquilidade. Não tem muvuca”. Tomando sua cervejinha “na paz”, a auxiliar de produção Tainara de Jesus, 27, estava com a filha Alana de 8 anos. “A concentração é uma beleza. Aqui a festa começa mais cedo pra gente. Não tem agonia e aglomeração”. Acompanhando a saída do bloco AfroPop Tambores Urbanos na tarde deste domingo, que levou para a avenida o brilho das alegorias, demonstrando a manifestação cultural e artística, Jurandi dos Santos carregava em seus braços o filho Joaquim, de apenas 10 meses. “Clima maravilhoso e tranquilo. A gente aproveita a Micareta mais cedo e daqui a pouco vamos para casa, antes de anoitecer”.

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Tradição e irreverência: Bloco Tracajá completa 22 anos de Micareta

A alegria contagiante e a irreverência do Bloco Tracajá marcaram mais uma vez o circuito Maneca Ferreira neste domingo (21), na maior micareta do Brasil. Em clima de festa e confraternização, o bloco, que completa 22 anos de avenida, arrastou foliões de todas as idades para celebrar a primeira e maior micareta do país. Idealizado pelo jornalista Reginaldo Pereira, o “Tracajá”, o bloco tem como objetivo principal promover a diversão entre amigos e familiares. Neste ano, a folia foi ainda mais especial com a presença do rei e rainha da brincadeira, que animaram os foliões puxados pelo rixô elétrico, grupos de samba de roda e muita música. O trenzinho para acomodar crianças e aqueles que optam por um descanso durante o percurso, além do buggy na comissão de frente, são marcas tradicionais do bloco. Na camisa, que sempre traz mensagens importantes – às vezes sátiras políticas – um chamado para o combate à dengue. É o Tracajá promovendo alegria e conscientização.

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