
O grupo do distrito da Matinha mostrou toda sua ginga na noite deste domingo
O samba de roda enebria, entra por um ouvido e fica preso na cabeça de quem gosta do ritmo nascido na região de Santo Amaro. E quando a viola e o pandeiro da Quixabeira da Matinha entram em ação, parece que o folião entra em transe.
O grupo do distrito da Matinha mostrou toda sua ginga na noite deste domingo. Guda e Cida do Pandeiro comandaram o bloco com centenas de pessoas que pareciam deslizar com seus passos rápidos, curtos e muito gingado nos quadris. O grupo foi esperado por uma multidão, que sambou e se espremeu ao lado do trio.
Foi a quebradeira de um dia com muito pagode na avenida. Mas a Quixabeira da Matinha é diferente para o público. É que se abstrai ao observar a reação do povão à ação da música do grupo da zona rural de Feira de Santana. Não dá para ficar parado durante a passagem do trio soltando o ritmo que mexe com os pés e quadris em todos os decibéis.
“O samba de roda é atemporal”, afirmou o cantor e líder do grupo. “O ritmo nosso tem espaço em todos os ambientes festivos. E na micareta não poderia ser diferente.” Cida do Pandeiro mostrou toda a sua versatilidade ao cantar e no manejo do instrumento que domina como poucos. O grupo foi criado por Coleirinho da Bahia. E quando Guda canta: “Alô meu Santo Amaro, eu vim de conhecer…”, é a redenção.
AS INFORMAÇÕES SÃO DA SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL